Sammliz dança em meio a escuridão e lança reflexão existencialista na música “Irmã”

Faixa é a segunda a antecipar o EP Leviatã Lux, ainda sem data de lançamento

Foto: Bernie Walbenny

Por Lucas Lima

Desde o final do ano passado, quando Sammliz lançou a música “Leviatã Lux”, sabíamos que a cantora paraense estava reformulando o seu som. Na verdade, a metamorfose da artista vem de bem antes, de quando ela lançou o primeiro álbum solo, “Mamba”, em 2016;  ou quando juntou vozes com Dona Onete em “Deusa da Lua”.

O que isso tudo quer dizer é que Sammliz não fincou seus pés em uma única estética. Hoje, ela abusa dos synths na canção “Irmã”, amanhã, tal qual uma camaleoa, pode nos trazer cores diferentes.  Nesta última faixa, a artista não inventa a roda, mas passa longe de um trabalho genérico ao nos trazer um som dançante ainda que com uma pegada dark, assim como muitas obras da new wave dos anos 80. 

“Irmã” tem produção musical de Mateus Estrela (STRR) e ganhou videoclipe, com direção de Bernie Walbenny e da própria Sammliz além de edição de Adrianna Oliveira. Em suma, a letra nos traz a reflexão (que abre leque para mais reflexões) sobre quem somos nós na escuridão; o que escondemos para além da superfície de nossas aparências?

A faixa fará parte do EP “Leviata Lux”, assim como a canção homônima, lançada em dezembro de 2019. Segundo a artista, além da estética sonora, o que vai amarrar as músicas é a ideia de expor narrativas pessoais. “É importante ‘contar histórias reais e poder falar de assuntos que incomodam e que estão debaixo dos panos”. 

Confira o vídeo de “Irmã”: 

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